domingo, 16 de fevereiro de 2014

Arte grega

                                                              
A arte grega foi considerada livre, pois valorizava o homem, como sendo o ser mais importante do universo. A inteligência humana era superior à fé, encontrada na civilização egípcia. O dia a dia, a natureza e as manifestações dos gregos eram retratadas na arte. Eles procuravam o equilíbrio, o ritmo, a harmonia, pois estavam em busca da perfeição.

Suas características são buscar a beleza das coisas, a superioridade do homem,  a razão e a democracia.


 Contexto

 Sua civilização se deu entre o século XII a.C e X a. C. Na formação inicial, participaram os aqueus, jônios, dórios e eólios, depois foram se reunindo em grupos, chamados 'pólis' grega, os povos da Grécia continental e das ilhas do Mar Egeu. No início, eram uma sociedade pobre, mas depois enriqueceram, tiveram contato com a cultura egípcia e desenvolveram a sua própria arte.

 A arte grega começou a se manifestar em quatro períodos:
  • Período Arcaico (Século VIII a VI a.C.);
  • Período Clássico (século V a  IV a.C.);
  • Período Helenístico (século III a II a.C).
 A escultura

A arte grega é marcada pela sua escultura, no final do século VII a.C. No Período Arcaico, eles começaram a esculpir e a mostrar a influência que a escultura egípcia tinha sobre eles. Estátuas eram perfeitas. Inicialmente, o material era feito com mármore, cujo nome era Kouros, que significa homem jovem. O escultor fazia com que a estátua fosse um objeto belo e não somente a estátua de um homem. 
 O escultor valorizava a simetria natural, assim como os egípcios e ele esculpia a figura de homens nus eretos, numa posição frontal. Mas, como não havia regras rígidas para sua produção, a escultura evoluiu: a escultura possuía a cabeça mais levantada, como em pose, o corpo descansava sobre uma das pernas e o quadril era um pouco mais alto que o outro. Um exemplo disso é a escultura de Efebo de Crítios.
 Como o mármore se quebrava facilmente, por ser pesado, foi substituido pelo bronze, mais leve e permitia que dar mais movimento à escultura. Ex.: Zeus Artemísio, braços e pernas traduzem movimento; porém, seu tronco era imóvel
 O problema da imobilidade do tronco, também feita na estátua Discóbolo, de Miron, foi resolvido por Policleto, em sua escultura Doríforo, mostrando um homem pronto a dar um salto.

 A arquitetura


 A arquitetura grega tinha um único objetivo: proteger as estátuas dos deuses das ações do tempo. 
 Em seus templos, uma das características era a simetria entre a frente e os fundos (pronau e opistódomo, respectivamente). E foi a partir deles que se iniciaram as colunas, cujo modelo era de origem dórica ou jônica.
 Ao longo da evolução da arquitetura, os elementos que compunham as colunas, junto com o entablamento poderiam variar, tanto é que foi criado  um capitel coríntio para ser colocado no lugar de um capitel da ordem jônica, para enriquecê-la, por exemplo.
 Havia um espaço chamado frontal, um telhado grego ornamentado por esculturas e ficava tanto na parte da frente quando na de trás do templo. Outra decoração se encontrava nas métopas, que eram decoradas com relevos de esculturas. E também, no friso, que possuía problema por ser longo, mas foi resolvido no Partenon, quando o escultor utilizou o tema de uma procissão em honra à deusa Atena.

 A arquitetura grega antiga pode ser dividida em três estilos:

 1 – Coríntio -  pouco utilizado pelos arquitetos gregos, caracterizava-se pelo excesso de detalhes. Os capitéis das colunas eram, geralmente, decorados com folhas.
2 – Dórico - estilo com poucos detalhes, transmitindo uma sensação de firmeza.
3 – Jônico - este estilo transmitia leveza, em função dos desenhos apresentados, principalmente nas colunas das construções. Outra característica deste estilo era o uso de base circular.


A arquitetura
Características:


O sentimento cidadão e democrático foi substituído pelo individualista;
Casas com mais conforto e espaço, no século IV a.C.;

O coro foi substituído pelo desempenho dos atores;
Mudança na estrutura dos teatros: o palco sofreu uma remodulação, no século II a.C., os atores eram representados isolados e destacados, aproximando-se mais do público. Veio a se desenvolver mais tarde, com os romanos. Ex.:  Teatro de Priene, no século II a. C.

A pintura                  
 
 Encontrada para decorar a arquitetura, nas métopas, substituindo as esculturas, e principalmente na cerâmica. Havia um equilíbrio entre os vasos e a pintura. Anteriormente, era usadas em rituais religiosos para armazenar coisas, depois passou a simbolizar um objeto artístico. Pessoas e cenas mitológicas eram representadas na pintura, com uma técnica onde o pintor fazia as imagens em preto e com um instrumento pontiagudo. O maior pintor foi Exéquias, Aquiles e Ajax jogando, uma das mais famosas pinturas. No século 530 a.C., um discípulo dele revolucionou a forma de pintar em vasos: deixou o fundo negro e as figuras ficaram vermelhas, na cor do barro cozido, dando mais vivacidade às imagens.

Arte Grega

Quando os gregos chegaram ao Peloponeso, vindos do Norte, ainda não constituíam um povo, e sim tribos que falavam dialetos diferentes e eram comandados por líderes distintos. As mais famosas eram os jônios, dórios e eólios. Posteriormente, localizando-se em regiões diversas desta Península, deram origem a uma das mais brilhantes civilizações da Antiguidade.

Em contato com os fenícios, desenvolveram o comércio, a navegação, e com eles aprenderam a arte da escrita. Os gregos, principalmente os atenienses, eram dinâmicos e curiosos, adoravam novidades e mudanças. Essa característica os levou a desenvolver uma arte e uma cultura sem igual, com a criação de uma mitologia particularmente rica, da filosofia, do teatro, e de revoluções esportivas, com a instituição das Olimpíadas - realizadas de quatro em quatro anos, em honra a Zeus -, concepções que até hoje compõem o tesouro cultural da humanidade.
Atirador de Discos. Aprox. 460 a.C.


Esta produção artística ficou conhecida como arte micênica, incluindo a elaborada no continente e nas ilhas, com exceção de Creta, onde se desenvolvia um estilo diferente, o minóico. Os artistas gregos buscam exprimir o que contemplam na Natureza, buscando em suas obras expressar a perfeição, a harmonia, o equilíbrio e o ritmo ideais. Entusiasmados com a vida, apaixonados pelo presente, eles são seres racionais, sob o governo de homens que não se igualam aos deuses, mas que buscam também na política a expressão maior, daí o exercício da democracia pelos atenienses.
 
Agora os deuses dão lugar aos homens no centro do universo, ou seja, ao antropocentrismo, que, ao lado do racionalismo e da procura das proporções e medidas perfeitas, marca a pintura, a arquitetura e a escultura gregas. Após uma fase de influência mesopotâmica, a arte grega  conheceu um período de fertilidade e maturidade, durante o período arcaico, que durou até 475 a.C. A base da produção artística posterior foi construída neste momento, com a definição de seus pilares estéticos. Depois de enfrentar os persas nos campos de batalha, a arte grega obteve uma conquista importante, a de sua autonomia cultural na região mediterrânica. A fase clássica estendeu-se de 475 a.C. até 323 a.C., constituindo o último período artístico essencialmente grego. Esta etapa, liderada por Atenas e sob a égide de Péricles, protagonizou uma espécie de idade de ouro grega.

 Na arquitetura, os templos foram edificados a partir do século VII. Os primeiros eram uma espécie de cabana, construída com madeira, cascalho ou tijolos de barro, algumas vezes com tetos de folhas. Colunas de pedra são egressas do século VI, momento em que os arquitetos passam a desenvolver o trilito – dois pilares de sustentação e um fecho horizontal. Os templos gregos apresentavam uma harmonia simétrica entre o átrio de entrada e o dos fundos. O mais importante é o Partenon, de Atenas. Além dos templos, os teatros, os ginásios esportivos e as ágoras, locais de reunião dos gregos, nos quais eles se concentravam para debater os assuntos mais variados, são exemplos conhecidos da arquitetura grega.

 Na pintura, a expressão maior era a arte cerâmica. Os vasos gregos são muito conhecidos por seu colorido, sua harmonia, o equilíbrio de suas formas, a busca da perfeição. Utilizados em rituais religiosos, tinham também objetivos funcionais, para armazenar água, vinho, azeite e mantimentos. Suas formas correspondiam estritamente ao seu uso. Suas pinturas reproduziam cenas cotidianas dos gregos e também passagens da mitologia grega.

 As esculturas gregas expressam os esforços artísticos mais sublimes, de certa forma até hoje insuperáveis. Representam o ideal grego de perfeição, o antropocentrismo, o equilíbrio e o movimento em seu grau mais elevado. As do período arcaico foram profundamente influenciadas pelos mesopotâmicos, egípcios e artistas da Ásia Menor. Duas modalidades se destacam neste período – o Kouros, figura masculina, e a Koré, imagem feminina. Escultores do século VI e princípio do V estudaram detalhadamente o corpo humano, incrementando nas estátuas desta época suas proporções e medidas. No período clássico passa-se a procurar o movimento, usando-se então o bronze, mais resistente que o mármore. As figuras femininas são libertas de suas roupas, surgindo assim estátuas de mulheres nuas. No período helenístico, já sob a influência romana, os seres são representados não mais conforme idade ou personalidade, mas também segundo suas emoções ou estados de espírito. Uma grande vitória atinge os escultores – alcançam a arte de representar grupos de figuras, mantendo a aparência de movimento e a beleza sob todos os ângulos de observação.

Principais escultores gregos da era clássica:
Praxíteles, Policleto, Fídias, Lisipo e Miron.

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Artistas Barrocos

  Rubens: um dos principais representantes do Barroco         

Principais artistas barrocos:

Brasileiros

- Aleijadinho (Antônio Francisco Lisboa) - escultor
 - Bento Teixeira - poeta
 - Gregório de Matos - poeta
 - Mestre Ataíde (pintor)
 - Eusébio de Matos e Guerra (pintor)
 - José Joaquim da Rocha (pintor)
 - Jesuíno do Monte Carmelo (pintor, arquiteto e escultor)
 - Manuel de Jesus Pinto (pintor)
 - José Teófilo de Jesus (pintor)
 - Agostinho de Jesus (escultor)
 - Francisco das Chagas (escultor)

         Estrangeiros 

 - Francesco Borromini (arquiteto italiano)
 - Caravaggio (pintor italiano)
- Bernini (escultor italiano)

 - Vivaldi (músico italiano)
 - Padre Antônio Vieira (escritor português)
 - Rubens (pintor flamengo)
 - Giovanni Baglione (pintor italiano)
 - Mattia Preti (pintor italiano)
 - Frans Hals (pintor holandês)
 - Diego Velásquez (pintor espanhol)
 - Antoon van Dyck (pintor belga)
 - Pietro de Cortona (arquiteto italiano)



Pintura

Características da pintura barroca:

• Composição assimétrica, em diagonal - que se revela num estilo grandioso, monumental, retorcido, substituindo a unidade geométrica e o equilíbrio da arte renascentista.
• Acentuado contraste de claro-escuro (expressão dos sentimentos) - era um recurso que visava a intensificar a sensação de profundidade.
• Realista, abrangendo todas as camadas sociais.
• Escolha de cenas no seu momento de maior intensidade dramática. 


Dentre os pintores barrocos italianos: 
Caravaggio
- o que melhor caracteriza a sua pintura é o modo revolucionário como ele usa a luz. Ela não aparece como reflexo da luz solar, mas é criada intencionalmente pelo artista, para dirigir a atenção do observador.
Obra destacada: Vocação de São Mateus. 

Andrea Pozzo
- realizou grandes composições de perspectiva nas pinturas dos tetos das igrejas barrocas, causando a ilusão de que as paredes e colunas da igreja continuam no teto, e de que este se abre para o céu, de onde santos e anjos convidam os Inícions para a santidade.
Obra destacada: A Glória de Santo Inácio.

 A Itália foi o centro irradiador do estilo barroco. Dentre os pintores mais representativos, de outros países da Europa, temos: 
Velázquez
 - além de retratar as pessoas da corte espanhola do século XVII procurou registrar em seus quadros também os tipos populares do seu país, documentando o dia-a-dia do povo espanhol num dado momento da história.
Obra destacada: O Conde Duque de Olivares. 
Rubens
(espanhol) - além de um colorista vibrante, se notabilizou por criar cenas que sugerem, a partir das linhas contorcidas dos corpos e das pregas das roupas, um intenso movimento. Em seus quadros, é geralmente, no vestuário que se localizam as cores quentes - o vermelho, o verde e o amarelo - que contrabalançam a luminosidade da pele clara das figuras humanas.
Obra destacada: O Jardim do Amor.
Rembrandt

(holandês) - o que dirige nossa atenção nos quadros deste pintor não é propriamente o contraste entre luz e sombra, mas a gradação da claridade, os meios-tons, as penumbras que envolvem áreas de luminosidade mais intensa.
Obra destacada: Aula de Anatomia.
Escultura
Suas características são: o predomío das linhas curvas, dos drapeados das vestes e do uso do dourado; e os gestos e os rostos das personagens revelam emoções violentas e atingem uma dramaticidade desconhecida no Renascimento. 
Bernini
 - arquiteto, urbanista, decorador e escultor, algumas de suas obras serviram de elementos decorativos das igrejas, como, por exemplo, o baldaquino e a cadeira de São Pedro, ambos na Basílica de São Pedro, no Vaticano.
Obra destacada: A Praça de São Pedro, Vaticano e o Êxtase de Santa Teresa. 
Para seu conhecimento
Barroco: termo de origem espanhola ‘Barrueco’, aplicado para designar pérolas de forma irregular. 






Arte barroca

Obra de Aleijadinho: representante do barroco brasileiro

A arte barroca originou-se na Itália (séc. XVII) mas não tardou a irradiar-se por outros países da Europa e a chegar também ao continente americano, trazida pelos colonizadores portugueses e espanhóis. As obras barrocas romperam o equilíbrio entre o sentimento e a razão ou entre a arte e a ciência, que os artistas renascentistas procuram realizar de forma muito consciente; na arte barroca predominam as emoções e não o racionalismo da arte renascentista. É uma época de conflitos espirituais e religiosos. O estilo barroco traduz a tentativa angustiante de conciliar forças antagônicas: bem e mal; Deus e Diabo; céu e terra; pureza e pecado; alegria e tristeza; paganismo e cristianismo; espírito e matéria.


Barroco Esperou

 As obras dos artistas barrocos europeus valorizam as cores, as sombras e a luz, e representam os contrates. As imagens não são tão centralizadas quanto as renascentistas e aparecem de forma dinâmica, valorizando o movimento. Os temas principais são: mitologia, passagens da Bíblia e a história da humanidade. As cenas retratadas costumam ser sobre a vida da nobreza, o cotidiano da burguesia, naturezas-mortas entre outros. Muitos artistas barrocos dedicaram-se a decorar igrejas com esculturas e pinturas, utilizando a técnica da perspectiva.
 As esculturas barrocas mostram faces humanas marcadas pelas emoções, principalmente o sofrimento. Os traços se contorcem, demonstrando um movimento exagerado. Predominam nas esculturas as curvas, os relevos e a utilização da cor dourada.
 O pintor renascentista italiano Tintoretto é considerado um dos precursores do Barroco na Europa, pois muitas de suas obras apresentam, de forma antecipada, importantes características barrocas.

 Podemos citar como principais artistas do barroco: o espanhol Velásquez, o italiano Caravaggio, os belgas Van Dyck e Frans Hals, os holandeses Rembrandt e Vermeer e o flamengo Rubens. 

Barroco do Brasil 
 
O barroco brasileiro foi diretamente influenciado pelo barroco português, porém, com o tempo, foi assumindo características próprias. A grande produção artística barroca no Brasil ocorreu nas cidade auríferas de Minas Gerais, no chamado século do ouro (século XVIII). Estas cidades eram ricas e possuíam um intensa vida cultura e artística em pleno desenvolvimento.

  O principal representante do barroco mineiro foi o escultor e arquiteto Antônio Francisco de Lisboa também conhecido como Aleijadinho. Sua obras, de forte caráter religioso, eram feitas em madeira e pedra-sabão, os principais materiais usados pelos artistas barrocos do Brasil. Podemos citar algumas obras de Aleijadinho: Os Doze Profetas e Os Passos da Paixão, na Igreja de Bom Jesus de Matozinhos, em Congonhas do Campo (MG).


Outros artistas importantes do barroco brasileiro foram: o pintor mineiro Manuel da Costa Ataíde e o escultor carioca Mestre Valentim. No estado da Bahia, o barroco destacou-se na decoração das igrejas em Salvador como, por exemplo, de São Francisco de Assis e a da Ordem Terceira de São Francisco. 

 No campo da Literatura, podemos destacar o poeta Gregório de Matos Guerra, também conhecido como "Boca do Inferno". Ele é considerado o mais importante poeta barroco brasileiro.  

 Outro importante representante da Literatura Barroca foi o padre Antônio Vieira que ganhou destaque com seus sermões.




quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Pop Art Brasileira

Em comparação à pop art americana, a pop art brasileira era mais precária, mas sem perder a qualidade artística e conceitual. A pop art americana que influenciaria a criatividade em várias partes do mundo, era feita com técnica e materiais de boa qualidade.

No Brasil, a pop art se desenvolveu utilizando materiais alternativos e reaproveitados, e foi com a precariedade que a pop art brasileira encantou o público.
Na década de 60,  os EUA viviam numa época de pós-guerra enquanto que o Brasil iniciava um período de ditadura. Boa parte do conteúdo impresso nas peças artísticas desse movimento no Brasil,  traziam referência à denúncias de tortura e violência.
A pop art brasileira revelou o seu engajamento contra a ditadura, como uma forma de se opor à repressão. Refletia também sobre o cotidiano e o banal, a nossa pop  art ganhou estilo próprio, nos EUA e Inglaterra, por exemplo, ocorreu uma incorporação de elementos da sociedade de consumo, enquanto que no Brasil, predominou a temática social dos anos 60.
Depois da anistia, nos anos 80, cada artista brasileiro seguiu o seu próprio rumo criativo. Dentre os artistas brasileiros, destacam-se Nitsche, Claúdio Tozzi, Rubens Gerchman, Wesley Duke Lee e Aguilar.
Claúdio Tozzi, por meio da construção das cores, expressou poesia em suas peças, se dedicou profundamente às pesquisas de cores. Muito comentado na mídia, Rubens Gerchman era pintor, desenhista, gravador e escultor e teve a oportunidade de expor seus trabalhos no México, Guatemala, EUA e Alemanha; em suas obras buscava o novo e o estático, além de expressar a imagem do beijo de diversas formas.
Wesley Duke Lee era um artista paulistano, pintor, desenhista, gravador e artista gráfico. Realizou obras irreverentes e originais. Em 1963, criou ao lado de Pedro Manuel Gismondi, o movimento “Realismo Mágico”, o movimento buscava enxergar o mundo a partir de elementos mágicos e energizantes.
Aguilar é reconhecido como o pintor das bandeiras. Aguilar é um paulistano nascido em 1941, e, em suas obras, indagou sobre uma sociedade globalizada, presa aos apelos televisivos e longe dos reais movimentos culturais. Analisa-se uma bandeira como a identificação de uma nação, partido ou grupo, uma forma de pano repleta de cores. Mas, em suas obras, Aguilar explora  um conceito de liberdade nas bandeiras.

Vale lembrar que a pop art americana surgiu em Londres e em Nova York como forma de criticar o consumismo e valorizar a cultura popular. Em suas obras utilizavam ícones referentes às publicidade e veículos de massa como os quadrinhos, TV e cinema.

Principais características do movimento pop Art

Como o Pop Art é da década de 50 e tinha como intuito afrontar o expressionismo abstrato, e os artistas do estilo Pop Art buscavam inspiração na cultura da sociedade, suas obras tinham como principais características o detalhamento de figuras e objetos expressando de uma maneira diferente a vida consumista da sociedade como retratar embalagens de alimento, latas de refrigerantes, panfletos de propaganda, história em quadrinhos, bandeiras, pessoas, animais e outros objetos deixando-os maior que a figura original, a repetição ou colagem usando cores diferentes dessa mesma figura também é uma das principais características bem utilizada no estilo Pop Art pelos artistas.

Pop Art características das obras

Tanto na pintura como na arquitetura ou em outras formas de representar arte os formatos apresentados são variados para que a peças fiquem com resquícios do natural, mas que seja vista de forma diversificada e inovadora para que novos olhares estejam projetados sobre ela, mudando radicalmente o conceito de arte naquele momento para a sociedade e tendo suas principais características. Os principais materiais utilizados são acrílico, poliéster, gomaespuma, gesso, matérias fluorescentes, tinta, entre outros que eram criados através da tecnologia, dando mais valor as inovações vindas da era tecnológica agregando assim uma das principais características.

Pop Art principais artistas

Andy Warhol é um dos artistas mais conhecidos do movimento e criou obras memoráveis como o retrato colorido de Marilyn Monroe, a lata de sopa Campbell e as garrafas de Coca-Cola e outras obras que ficaram marcadas para sempre nesse estilo Pop Art com suas principais características. Peter Blake é conhecido por ser autor da capa do disco dos Beatles “Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band” e também desenvolveu trabalhos com pinturas e colagens durante sua vida. Wayne Thiebaud suas obras reproduz tanto o relacionamento entre as pessoas quanto atitudes desinteressadas dando um ar mais despojado e nostálgico, mantendo em todas elas as cores azul, púrpura e verde.
No Brasil o movimento Pop Art chegou já causando espanto por retratar o clima do regime militar vivido no ano de 1964, mas o estilo influenciou posteriormente a cultura, artístico e a técnica do grafismo com suas principais características. Entre os artistas nacionais podemos citar Luiz Paulo Baravelli e Wesley Duke Lee.

Art por



A Pop Art  é uma escola que utiliza em suas representações pictóricas imagens e símbolos de natureza popular. Originado particularmente nos Estados Unidos e na Inglaterra, este movimento foi assim batizado em 1954, quando o crítico inglês Lawrence Alloway assim o denominou, ao se referir a tudo que era produzido pela cultura em massa no hemisfério ocidental, especialmente aos produtos procedentes da América do Norte.
Alguns criadores, inspirados no movimento dadaísta liderado por Marcel Duchamp, decidiram, em fins dos anos 50, se apropriar de imagens inerentes ao universo da propaganda norte-americana e convertê-las em matéria-prima de suas obras. Estes ícones abundantes no dia-a-dia do século XX detinham um alto poder imagético.
A Pop-art representava um retorno da arte figurativa, contrapondo-se ao Expressionismo alemão que até então dominava a cena artística. Agora era a vez da cultura em massa, do culto às imagens televisivas, às fotos, às histórias em quadrinhos, às cenas impressas nas telas dos cinemas, à produção publicitária.
Na década de 20, os filósofos Horkheimer e Adorno já discorriam sobre a expressão indústria cultural, para expressar a mercantilização de toda criação humana, inclusive a de cunho cultural. Nos anos 60 tudo é produzido massivamente, e cria-se uma aura especial em torno do que é considerado popular. Desta esfera transplantam-se a simbologia e os signos típicos da massa, para que assim rompam-se todas as possíveis barreiras entre a arte e o povo. Há um certo fascínio em torno do modo de vida da população dos EUA.
Os artistas recorrem à ironia para elaborar uma crítica ao excesso de consumismo que permeia o comportamento social, estetizando os produtos massificados, tais como os provenientes da esfera publicitária, do cinema, dos quadrinhos, e de outras áreas afins. Eles se valem de ferramentas como a tinta acrílica, poliéster, látex, colorações fortes e calorosas, imitando artefatos da rotina popular.
Estes objetos que integram o dia-a-dia da massa são multiplicados em porte bem maior, o que converte sua concretude real em uma dimensão hiper-real. Enquanto, porém, a Pop-art parece censurar o consumismo, ela igualmente não prescinde dos itens que integram o circuito do consumo capitalista. Exemplo disso são as famosas Sopas Campbell e as garrafas de Coca-Cola criadas pelo ‘papa’ deste movimento, o artista Andy Warhol.

Este ícone da Pop-art inspirou-se nos mitos modernos, como o representado pela atriz Marilyn Monroe, símbolo do cinema hollywoodiano e do glamour contemporâneo, para produzir suas obras. Ele procurava transmitir sua certeza de que os ídolos cultuados pela sociedade no século XX são imagens despersonalizadas e sem consistência. Para isso o artista utilizava técnicas de reprodução que simulavam o trabalho mecanizado.
Nesta salada imagética que constitui a pop-art, o que antes era considerado de mau gosto se transforma em modismo, o que era visto como algo reles passa a ter a conotação de um objeto sofisticado. Isto porque estes artefatos ganham um novo significado diante do contexto em que são produzidos, e assumem, assim, uma valoração distinta. 


Pop Art foi um movimento artístico criado por artistas que já tinham passado pela arte comercial e desenvolvido imagens para grandes empresas. A grande jogada do movimento eram as obras criadas por elementos que não eram considerados arte pelo público.
Um dos maiores símbolos da Pop Art são as obras de Andy Warhol, como a lata de sopa Campbell, criada em 1964. Richard Hamilton e Cleis Oldenburg também foram outros dois artistas que tiveram forte presença na época.
 

A Universia Brasil, com o intuito de facilitar o aprendizado e explicar de vez o que é Pop Art, preparou um vídeo com um resumo do movimento. Confira abaixo o vídeo sobre Pop Art




Arte Moderna

               
Arte Moderna é uma forma de expressão artística  que surgiu no fim do século XIX, reagindo contra as obras comtemporânea. Os primeiros artistas modernos foram os impressionistas, que começaram a se deslocar de seus estúdios, abrangindo o ambiente e o tema ligado ao cotidiano.

característica  da Arte Moderna

Objetivando romper com os padrões antigos, os artistas modernos buscam constantemente novas formas de expressão e, para isto, utilizam recursos como cores vivas, figuras deformadas, cubos e cenas sem lógica. O marco inicial do movimento modernista brasileiro foi a realização da Semana de Arte Moderna de 1922, onde diversos artistas plásticos e escritores apresentaram ao público uma nova forma de expressão. Este evento ocorreu no Teatro Municipal de São Paulo. 
Não foi fácil para estes artistas serem aceitos pela crítica que já estava acostumada com padrões estéticos bem definidos, mas, aos poucos, suas exposições foram aumentando e o público passou a aceitar e entender as obras modernistas. 
A Arte Moderna está exposta em muitos lugares, em São Paulo ela pode ser vista no Museu de Arte Moderna, nas Bienais e também em outras formas de exposições que buscam estimular esta forma de expressão. 

 Principais movimentos e conrrentes Artísticas da Arte Moderna :

- Impressionismo
- Pós-impressionismo
- Fauvismo,
- Cubismo
- Expressionismo
- Surrealismo
- Concrestismo
- Futurismo
- Pop Art

Artistas brasileiros


Destacam-se como artistas modernistas brasileiros: Di Cavalcanti, Vicente do Rêgo, Anita Malfatti, Lasar Segall, Victor Brecheret, Tarsilla do Amaral e Ismael Nery.

Artistas estrangeiros

Destacam-se como artistas modernistas brasileiros: Pablo Picasso, Matisse, Mondrian e Kandinsky .




Arte Contemporânea

                                                                                                          A arte contemporânea  é construída não mais necessariamente com o novo e o original, como ocorria no Modernismo e nos movimentos vanguardistas. Ela se caracteriza principalmente pela liberdade de atuação do artista, que não tem mais compromissos institucionais que o limitem, portanto pode exercer seu trabalho sem se preocupar em imprimir nas suas obras um determinado cunho religioso ou político.
Esta era da história da arte nasceu em meados do século XX e se estende até a atualidade, insinuando-se logo depois da Segunda Guerra Mundial. Este período traz consigo novos hábitos, diferentes concepções, a industrialização em massa, que imediatamente exerce profunda influência na pintura, nos movimentos literários, no universo ‘fashion’, na esfera cinematográfica, e nas demais vertentes artísticas. Esta tendência cultural com certeza emerge das vertiginosas transformações sociais ocorridas neste momento.
Os artistas passam a questionar a própria linguagem artística, a imagem em si, a qual subitamente dominou o dia-a-dia do mundo contemporâneo. Em uma atitude metalingüística, o criador se volta para a crítica de sua mesma obra e do material de que se vale para concebê-la, o arsenal imagético ao seu alcance.
Nos anos 60 a matéria gerada pelos novos artistas revela um caráter espacial, em plena era da viagem do Homem ao espaço, ao mesmo tempo em que abusa do vinil. Nos 70 a arte se diversifica, vários conceitos coexistem, entre eles a Op Art, que opta por uma arte geométrica; a Pop Art, inspirada nos ídolos desta época, na natureza celebrativa desta década – um de seus principais nomes é o do imortal Andy Warhol; o Expressionismo Abstrato; a Arte Conceitual; oMinimalismo; a Body Art; a Internet Street e a Art Street, a arte que se desenvolve nas ruas, influenciada pelo grafit e pelo movimento hip-hop. É na esteira das intensas transformações vigentes neste período que a arte contemporânea se consolida.
Ela realiza um mix de vários estilos, diversas escolas e técnicas. Não há uma mera contraposição entre a arte figurativa e a abstrata, pois dentro de cada uma destas categorias há inúmeras variantes. Enquanto alguns quadros se revelam rigidamente figurativos, outros a muito custo expressam as características do corpo de um homem, como a Marilyn Monroe concebida por Willem de Kooning, em 1954. No seio das obras abstratas também se encontram diferentes concepções, dos traços ativos de Jackson Pollok à geometrização das criações de Mondrian. Outra vertente artística opta pelo caos, como a associação aleatória de jornais, selos e outros materiais na obra Imagem como um centro luminoso, produzida por Kurt Schwitters, em 1919.
Os artistas nunca tiveram tanta liberdade criadora, tão variados recursos materiais em suas mãos. As possibilidades e os caminhos são múltiplos, as inquietações mais profundas, o que permite à Arte Contemporânea ampliar seu espectro de atuação, pois ela não trabalha apenas com objetos concretos, mas principalmente com conceitos e atitudes. Refletir sobre a arte é muito mais importante que a própria arte em si, que agora já não é o objetivo final, mas sim um instrumento para que se possa meditar sobre os novos conteúdos impressos no cotidiano pelas velozes transformações vivenciadas no mundo atual.



Arte de Grafite

                                                                                               
                                                               A Arte do Grafite é uma manifestação artística com ensejo de crítica ou justamente uma linguagem popular, onde os apreciadores possar debater sobre o tema proposto ou simplesmente admirar a beleza estética dos traços, em meio ao caos da vida nos grandes centros urbanos. A expressão do grafite é feita em espaços públicos, e a definição do termo é referente a pintura feita em parede. A origem remete a época do Império Romano, onde foram encontrados desenhos, e sua popularização aconteceu na década de 70, chamada de Idade Contemporânea, em alguns bairros da cidade de Nova York. Inicialmente um grupo de jovens estudantes decidiram marcar as paredes da cidade com algum tipo de símbolo próprio, a partir daí, o Grafite tomou forma e ganha cada vez mais técnicas para sua evolução.

O movimento do Hip Hop é um grupo que está intimamente conectado ao universo do Grafite, pois para este movimento a manifestação através de desenhos e mensagens, garante a liberdade de expressar as mazelas da humanidade, e ajuda a refletir a realidade dos menos favorecidos. O Grafite teve seu início no Brasil na década de 1970, na cidade de São Paulo, e insatisfeitos com o tom e linha que seguiam os americanos e desenvolveram as próprias técnicas, ao complementar o toque de "brasilidade", fato este que colocou em destaque o traço brasileiro entre os melhores do mundo.
O Grafite sempre foi uma manifestação duramente criticada por muitos, pois em alguns aspectos sua expressão pode ser interpretada como um rabisco que causa mais poluição visual, além de serem considerado um ato de vandalismo (pichar muro e patrimônio público). Por outro lado o Grafite é uma arte de rua, reconhecida pela sofisticada qualidade artística.
Dentre os materiais básicos para se desenvolver as artes em grafite, estão o látex e a lata de spray, além de outras ferramentas que implementam e fazer da arte ainda mais viva. Os termos utilizados nesta modalidade artística são: Spot, local onde se desenvolve a arte do grafite; Toy, termo designado ao grafiteiro que é iniciante; Tag, que é a assinatura de quem desenhou; Bite, aquele que copia o estilo de determinado grafiteiro; Crew, grupo de amigos que se reúne para pintar em um mesmo local e o Writter ou Grafiteiro, que é o artista responsável pela pintura.

Os grafiteiros mais famosos no Brasil são: Os Gêmeos, Eduardo Kobra e Ramon Martins. Entre os espalhados pelo mundo, podemos destacar os seguintes: Banksy (Inglaterra), Kurt Wenner (Alemanha), Eric Grohe (Estados Unidos), Smug (Escócia), Edgar Mueller (Alemanha).

Movimento Artístico: Cubismo

Pablo Picasso

Pintor, escultor, desenhista e ceramista espanhol
25-10-1881, Málaga - 8-4-1973, Mougins

Pablo Picasso


Um dos grandes gênios da pintura contemporânea, filho de um professor de Desenho e Pintura, deslocou-se ainda jovem para Barcelona, onde estudou Belas-Artes e pintou seus primeiros quadros de tendência acadêmica, entre os quais se destaca Ciência e Caridade (1897). No início do século XX, partiu para Paris, cidade em que se instalou em 1904 e onde recebeu a influência de Gauguin e Toulouse-Lautrec (período azul, com obras de tema popular, e período rosa, centrado no mundo do circo). Na primavera de 1907, pintou na capital francesa Les Demoiselles d’Avignon, quadro com que rompe com a profundidade espacial, ao representar as figuras numa simultaneidade de planos, e inicia, assim, seu período cubista. Entre 1908 e 1911, desenvolveu sua fase analítica por meio da decomposição das formas, especialmente de paisagens como as de Horta d'Ebre, ao mesmo tempo em que reduz a sua gama cromática aos cinzentos. Em 1912, interessou-se pela técnica da colagem: Natureza Morta com Cadeira de Palha, com que inicia também sua passagem para o cubismo sintético, no qual prevalece a reconstrução do objeto através de seus planos essenciais. Ao mesmo tempo, sua gama cromática amplia-se de novo, como se observa em Natureza Morta Dentro de uma Paisagem (1915). Depois de passar por uma fase realista e outra com influências surrealistas, a guerra civil imprimiu uma marca profunda em sua produção. Assim, o bombardeamento da cidade de Guernica levou-o a criar Guernica, exposto no pavilhão espanhol da Exposição de Paris em 1937, como protesto pela violência sem sentido da guerra, sentimento também expresso no quadro Matanças na Coréia (1950). A partir de 1947, interessou-se especialmente pela cerâmica e pela reelaboração de obras clássicas: Mulheres de Argel, de Delacroix (1955), As Meninas, de Velásquez (1957), ou Merenda Campestre, de Manet (1960).


Cubismo

 Arte Cubismo

O cubismo começou no ano de 1907, quando Pablo Picasso  terminou seu conhecidíssimo quadro As Senhoritas de Avignon, considerado o ponto de partida deste movimento. Pablo Picasso e George Braque inspiraram o cubismo e dentre os principais mestres podemos citar Fernand Leger, Juan Gris, Albert Gleizes e Jean Metzinger.

O cubismo é um tipo de arte considerada mental, ou seja, desliga-se completamente da interpretação ou semelhança com a natureza, a obra tem valor em si mesma, como maneira de expressão das ideias. A desvinculação com a natureza é obtida através da decomposição da figura em seus pequenos detalhes, em planos que serão estudados em si mesmos não na visão total do volume. Desta forma, um objeto pode ser observado de diferentes pontos de vista, rompendo com a perspectiva convencional e com a linha de contorno. As formas geométricas invadem as composições, as formas observadas na natureza são retratadas de forma simplificada, em cilindros, cubos ou esferas. O cubismo nunca atravessou o limite da abstração, as formas foram respeitadas sempre. As naturezas mortas urbanas e os retratos são temas recorrentes neste movimento artístico.

       As Senhoritas de Avignon (Les demoiselles d'Avignon)
                   
História movimento cubista 

O marco inicial do Cubismo ocorreu em Paris, em 1907, com a tela Les Demoiselles d''Avignon, pintura que Pablo Picasso levou um ano para finalizar. Nesta obra, este grande artista espanhol retratou a nudez feminina de uma forma inusitada, onde as formas reais, naturalmente arredondadas, deram espaço a figuras geométricas perfeitamente trabalhadas. Tanto nas obras de Picasso, quanto nas pinturas de outros artistas que seguiam esta nova tendência, como, por exemplo, o ex-fauvista francês – Georges Braque – há uma forte influência das esculturas africanas e também pelas últimas pinturas do pós-impressionista francês Paul Cézanne, que retratava a natureza através de formas bem próximas as geométricas.

Historicamente o Cubismo se dividiu em duas fases: Analítico, até 1912, onde a cor era moderada e as formas eram predominantemente geométricas e desestruturadas pelo desmembramento de suas partes equivalentes, ocorrendo, desta forma, a necessidade de não somente apreciar a obra, mas também de decifra-la, ou melhor, analisa-la para entender seu significado. Já no segundo período, a partir de 1912, surge a reação a este primeiro momento, o Cubismo Sintético, onde as cores eram mais fortes e as formas tentavam tornar as figuras novamente reconhecíveis através de colagens realizadas com letras e também com pequenas partes de jornal. 
Na Europa está o maior número de artistas que se destacaram nesta manifestação artística, entre eles os mais conhecidos além dos precursores Pablo Picasso e Braque são: Albert Gleizes,  Fernand Léger, Francis Picabia, Marcel Duchamp, Robert Delaunay, Roger de La Fresnaye, e Juan Gris. 


A arte Cubista - as fases

Enquanto o movimento cubista se desenvolvia, sofreu várias alterações, sendo principalmente marcado pelas seguintes:

1. O cubismo primitivo (1907): nas primeiras pinturas cubistas foram descritas pela restrição às formas geométricas.

2. O cubismo analítico (1910 – 1913): demonstra uma decomposição de objectos que estão representados no quotidiano. È uma combinação de pedaços de peças, vistos de várias maneiras com perspectivas diferentes.

3. O cubismo Sintético (1913): este tipo de cubismo era composto por colagens de vários papéis com diferentes texturas e padrões, as cores tornaram-se muito mais vivas. O espaço e volume são inspirados com pequenos leves traços de sombra. Nota-se um grande distanciamento de qualquer arte primitiva.

Cubismo no Brasil

Somente após a Semana de Arte Moderna de 1922 o movimento cubista ganhou terreno no Brasil. Mesmo assim, não encontramos artistas com características exclusivamente cubistas em nosso país. Muitos pintores brasileiros foram influenciados pelo movimento e apresentaram características do cubismo em suas obras. Neste sentido, podemos citar os seguintes artistas: Tarsila do Amaral, Anita Malfatti, Rego Monteiro e Di Cavalcanti.

A arte Cubista - principais caracteristicas

O cubismo demonstra os objectos como são representados no nosso pensamento. Um pintor cubista retrata o que existe de forma diferente do que nós vemos. O cubismo tem três características principais:

1.Demonstra os objectos escolhidos em cubos.

2.Descreve as naturezas morta com poucas cores fazendo contraste o claro e o escuro com sombra muito carregadas.

3. Não e utilizada a perspectiva, os desenho dominado por figuras geométricas são sobrepostos.

Esta arte teve uma grande influência de Cézanne, também se relaciona com as teorias de Einstein, concluiu que é impossível determinar um movimento. Um objecto pode estar parado ou em movimento dependendo da perspectiva em que esta a ser desenhado.